4 de outubro de 2010
Seg. 17:14 - 17:44
OK, porque é que é uma em 20000 pessoas, e não uma só? Bem, não acham demasiada coincidência que toda a gente encontre a pessoa mais importante do mundo, para si, nas pessoas que conhecem? É legítimo pensar que provavelmente existam pessoas com as mesmas características no conjunto de pessoas que nunca viremos a conhecer. É como acreditarmos que o Universo é demasiado grande para albergar apenas um planeta com vida, apesar de ainda não termos encontrado nenhum planeta com vida além do nosso. Aliás, neste momento acredito que é até muito mais fácil que isso. Além do simples facto de afinal não conhecermos 20000 pessoas ao longo da vida, mas um bocado menos, mesmo nas pessoas que conhecemos conseguiríamos encontrar três, cinco, dez pessoas da nossa vida. E mesmo existindo a possibilidade de, nessas dez, uma delas ser melhor que as outras, na realidade não podemos testar essa possibilidade, primeiro porque estamos sujeitos à disponibilidade e interesse das pessoas envolvidas, e depois porque estando nós na presença de uma dessas pessoas "perfeitas", é com essa que ficamos, não fazemos nenhum "teste comparativo" nem nada do género. Mas com isto voltamos à questão de há dois artigos atrás, de entre as quatro raparigas de um mesmo grupo, qual seria a pessoa ideal para nós? E a resposta é que raramente somos nós (ou elas) a escolher. Vai-se a ver e uma delas é casada, outra mora a 500 km daqui e nunca mais a vamos ver, e a terceira só gosta de outras raparigas. Se tivermos de escolher, será entre ficar com a última rapariga, que aparentemente cumpre todos os requisitos, ou esperar pelo próximo grupo de quatro.
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